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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

A Origem do Mundo para as Civilizações Antigas

A Origem do Mundo para as Civilizações Antigas


Mito de Origem Egípcio


“Seus teólogos ensinavam que na orgiem dos tempos existia um oceano tenebroso, espécie de caos, massa liquida inerte chamada Num; em virtude de seu próprio poder, o sol (Atum) saiu do caos primordial dando origem aos dois primeiros deuses que personificam o ar e a umidade. Esses geram o céu e a terra que, por sua vez, produzem Osíris e Ísis, Seth e Neftis”.

Fonte: GIORDANI, Mario Curtis, História da Antiguidade Oriental, Ed. Vozes, Petrópolis, 1983.


Os antigos egípcios, cuja civilização durou mais de dois milênios, criaram mitos bem complicados. Eles acreditavam que o Universo começou quando o deus Atum surgiu simplesmente chamado seu próprio nome. Em seguida, Atum vomitou seu irmão e sua irmã, Shu e Tefnut, que, por sua vez, geram o deus Geb (que simboliza a Terra) e a deusa Nut (o céu). Todos os egípcios nasceram dos filhos de Nut e Geb. Todo o ato da criação foi presenciado pelo Olho que tudo vê, sem interferências.

Fonte: http://agrandeexplosao.blogspot.com/2007/08/mitos-da-criao-quando-o-universo.html


Mitologia Suméria


“No início existia o mar primordial que produziu a montanha cósmica composta do céu e da terra; da união do céu (deusa An) com a terra (Ki) nasce o deus do ar Enlil, que separou o céu da terra, levando esta consigo; uma nova união entre Enlil e sua mãe, a terra, produziu o homem, os animais, as plantas e a civilização”.

Fonte: GIORDANI, Mario Curtis, História da Antiguidade Oriental, Ed. Vozes, Petrópolis, 1983.


Mito de Origem Grego


“tudo se inicia com o Caos: o vazio primitivo e escuro que precede toda a existência.[51] Dele, surge Gaia (a Terra), e outros seres divinos primordiais: Eros (atração amorosa), Tártaro (escuridão primeva) e Érebo.[51] Sem intermédio masculino, Gaia deu à luz Urano, que então a fertilizou. Dessa união entre Gaia e Urano, nasceram primeiramente os Titãs: seis homens e seis mulheres (Oceano, Céos, Créos, Hiperião, Jápeto, Téia e Reia, Têmis, Mnemosine, Febe, Tétis e Cronos); e logo os Ciclopes de um só olho e os Hecatônquiros (ou Centimanos). Contudo, Urano, embora tenha gerado estas divindades poderosas, não as permitiu de sair do interior de Gaia e elas permaneceram obedientes ao pai.[53] Somente Cronos, "o mais jovem, de pensamentos tortuosos e o mais terrível dos filhos",[54] castrou o seu pai–com uma foice produzida das entranhas da mãe Gaia–e lançou seus genitais no mar, libertando, assim, todos os irmãos presos no interior da mãe. A situação final foi que Urano não procriou novamente, mas o esperma que caiu de seus genitais cortados produziu a deusa Afrodite, saída de uma espuma da água, ao mesmo tempo que o sangue de sua ferida gerou as Ninfas Melíades, as Erínias e os Gigantes, quando atingiu a terra.[53] Sem a interferência do pai, Cronos tornou-se o rei dos titãs com sua irmã e esposa Reia como cônjuge e os outros Titãs como sua corte”.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mitologia_grega


Mito de Origem Asteca


Os astecas acreditavam que, antes do presente, existiam outros mundos formados por quatro sóis, cada um com um tipo de habitante:

  • Gigantes, que foram mortos por jaguares enviados por Tezcatlipoca;

  • Humanos que foram assomados por um grande vento feito por Quetzalcóatl, e então eles precisaram agarrar-se a árvores, transformando-se em macacos;

  • Humanos que viraram pássaros para não morrerem na chuva de fogo enviada por Tlaloc;

  • Humanos que viraram peixe para não morrerem no dilúvio causado pela deusa Chalchiuhtlicue;

  • e os humanos atuais, predestinados a sumir pela destruição empreendida por Deus do sol pelos terremotos.

No quinto sol, tudo era negro e morto. Os deuses se reuniram em Teotihuacán para discutir a quem caberia a missão de criar o mundo, tarefa que exigia que um deles teria que se jogar dentro de uma fogueira. O selecionado para esse sacrifício foi Tecuciztecatl. No momento fatídico, Tecuciztecatl retrocede ante o fogo; mas o segundo, um pequeno Deus, humilde e pobre (usado como metáfora do povo asteca sobre suas origens), Nanahuatzin, se lança sem vacilar à fogueira, convertendo-se no Sol. Ao ver isto, o primeiro Deus, sentindo coragem, decide jogar-se transformando-se na Lua.

Ainda assim, os dois astros continuam inertes e é indispensável alimentá-los para que se movam. Então outros deuses decidiram sacrificar-se e dar a "água preciosa", necessária para criar o sangue. Por isso se os homens são obrigados a recriar eternamente o sacrificio divino original.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mitologia_asteca


Os astecas do México tinham muitas lendas sobre a criação. Uma delas fala dos deuses Quetzalcoatl e Tezcatlipoca, que retiraram a deusa Coatlicue dos céus e dividiram-na em duas partes, criando o céu e a Terra. Seu corpo transformou-se em montanhas e vales; seus cabelos, em plantas. Mas Coatlicue estava infeliz com o que havia acontecido e exigia freqüentes sacrifícios de corações humanos. Em outro mito, Tezcatlipoca atrai um monstro marinho para a superfície e fica gravemente ferida. Seu corpo transforma-se na Terra.

Fonte: http://agrandeexplosao.blogspot.com/2007/08/mitos-da-criao-quando-o-universo.html


Mito de Origem Chinês


Para a tradição religiosa chinesa, o caos inicial era como um ovo no qual entraram em equilíbrio os princípios opostos, yin e yang. Desse equilíbrio nasceu Pangu, gigante de cujo corpo se formou a água, a terra e o Sol.

Fonte: http://super.abril.com.br/religiao/criacao-mundo-447670.shtml


Para os antigos chineses, o Universo surgiu de um imenso ovo cósmico contendo o yin-yang. Ali existiam todas as coisas e seu exato oposto. Dentro do yin-yang, estava o deus P’an-Ku: seus olhos transformaram-se no Sol e na Lua: sua respiração, no vento; seus cabelos, nas árvores e plantas;sua carne, na Terra; seu suor, em chuva; e por fim os vermes que corroeram seu corpo transformaram-se em seres humanos. Em outra versão do mito chinês da criação, Pan-Kou-Che, o Criador, esculpia sua grande obra em meio no redemoinho de nuvens.

Fonte: http://agrandeexplosao.blogspot.com/2007/08/mitos-da-criao-quando-o-universo.html


Mito de Origem Indiano


Segundo os Vedas, 3 divindades são responsáveis pelos ciclos de criação e destruição do Universo: Brahma cria, Vishnu preserva e Shiva o destrói para que o ciclo recomece. Para criar o mundo e os humanos, Brahma fez dois deuses de si: Gayatri e Purusha, o homem cósmico de onde foram feitas todas as coisas. Mas, enquanto alguns homens nasceram da boca de Purusha, e se tornaram sacerdotes, outros nasceram dos pés, e se tornaram os escravos da sociedade indiana.

Fonte: http://super.abril.com.br/religiao/criacao-mundo-447670.shtml


Muitos dos mitos de origem da cultura hindu têm como protagonistas deuses que surgem ao preferirem seus nomes. Outros descrevem grandes oceanos e alguns envolvem ovos cósmicos. De acordo com uma dessas lendas, um oceano gerou um ovo de ouro. Após um ano, Prajapati surgiu do ovo. Ele descansou em sua casa durante mais um ano, antes de tentar falar. O primeiro som que ele emitiu tornou-se a Terra; o segundo, o céu; e o terceiro, as estações.

Fonte: http://agrandeexplosao.blogspot.com/2007/08/mitos-da-criao-quando-o-universo.html


Mito de Origem Iorubá


Segundo a mitologia iorubá, no início dos tempos havia dois mundos: Orum, espaço sagrado dos orixás, e Aiyê, que seria dos homens, feito apenas de caos e água. Por ordem de Olorum, o deus supremo, o orixá Oduduá veio à Terra trazendo uma cabaça com ingredientes especiais, entre eles a terra escura que jogaria sobre o oceano para garantir morada e sustento aos homens.

Fonte: http://super.abril.com.br/religiao/criacao-mundo-447670.shtml


Mito de Origem Hebreu


Sete dias de Criação:Para os cristãos , “ No início, Deus criou o Céu e a Terra”. Nos seis dias seguintes, Deus trabalhou muito: por volta do terceiro dia, criou o dia e a noite, os mares, a terra e as plantas; por volta do quinto dia, as estrelas, o Sol e a lua, as criaturas do mar e os pássaros. No sexto dia, ele fez os animais e o ponto alto de sua criação: os seres humanos. Deixou o sétimo dia para descansar – por isso, os domingos são sagrados para os cristãos. Depois de criar o Céu e a Terra, Deus admira a sua obra.

Fonte: http://agrandeexplosao.blogspot.com/2007/08/mitos-da-criao-quando-o-universo.html


Mito de Criação Aborigene Austrialiano


Na cultura aborígine australiana, temos o “Tempo dos Sonhos”: uma era na qual seus ancestrais partiam em jornadas, criando “sonhos” que se transformavam em pessoas, lugares sagrados e tradições. Os ancestrais muitas vezes tinham a forma de lagartos; aquecidos pelo Sol, tornavam-se humanos. O deus dos aborígines Dieri fez o primeiro ser humano na forma de um lagarto, mas percebeu que ele só seria capaz de andar quando sua cauda fosse cortada. Os ancestrais do Tempo dos Sonhos são celebrados em expressivas pinturas rupestres.

Fonte: http://agrandeexplosao.blogspot.com/2007/08/mitos-da-criao-quando-o-universo.html


Sobre a mitologia recomendo a leitura ou a assistir a entrevista de Joseph Campbell, “O poder do Mito”.


domingo, 31 de julho de 2011

O que é História



Vídeo montado e utilizado no inicio do ano letivo com a finalidade de mostrar que a História é muito mais que uma disciplina escolar ou conteúdo de vestibular. É a História de pessoas reais que transformaram sua realidade.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Vivendo o Passado: A utilização de Jogos de Interpretação para compreensão de processos histórico.



JUSTIFICATIVA

Creio que, depois do Homo faber e talvez ao mesmo nível de Homo sapiens,
a expressão Homo ludens merece um lugar em nossa nomenclatura.
Johan Huizinga

Segundo Huizinga, o jogo está presente na cultura desde os primórdios da humanidade até o nosso tempo, e possuem a capacidade “de absorver o jogador de maneira intensa e total (2004, p.6 e p. 16).
Mas por que usar jogos em sala de aula?
Para responder esta questão Silvia Reis afirmou que:
“Eles levam o individuo a pensar ativa, crítica e autonomamente e a criar estratégias próprias. Também desenvolvem a flexibilidade do pensamento, levando à decentração e à coordenação de diferentes pontos de vista, pois, embora, na maioria das vezes, o jogador dependa apenas de si mesmo, suas ações serão pensadas e repensadas levando-se em conta o movimento do outro jogador (2006, p.77)”.
No caso dos Jogos de Interpretação como RPG (Role Player Game) e GURPS (Generic Universal RolePlaying System), os participantes são levados, através da imaginação, a viver situações-problemas e a buscar soluções, fazer escolhas e tomar atitudes para poder seguir em frente no jogo.
“(...) os jogos desenvolvem uma série de atitudes e habilidades, mostram que ganhar ou perder faz parte da vida, indicam a necessidade de seguir regras, permitem a aplicação prática imediata de determinado conhecimento, levam o jogador a desenvolver uma série de estratégias cada vez mais elaboradas, a planejar seus passos tentando antecipar os movimentos do adversário, a enfrentar novos desafios e problemas e a buscar soluções, atitude essa que, com certeza, será transportada para os outros aspectos de sua vida (2006, p.77)”.
Os jogos lúdico-pedagógicos serão direcionados a uma finalidade educativa específica e ao trabalho com determinado conteúdo, embora indiscutível a validade dos jogos para o aprendizado, ele deverá ser trabalhado tendo uma intenção pedagógica sem perder seu caráter lúdico.

OBJETIVOS
Compreender os processos históricos.
Desenvolver a pesquisa e a análise histórica.
Desenvolver o trabalho em grupo.
Conhecer e apropriar-se da História da humanidade.
Entender as relações de espaço-tempo da História.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

O processo investigativo se deu através da pesquisa e analise, visando a compreensão dos contextos históricos que envolvem as tramas existentes dos Jogos de Interpreteção. Foi levado em consideração a bagagem de conhecimento trazida pelo aluno em articulação com a pesquisa e os resultados obtidos a partir da prática dos jogos.
Para teorização, pesquisa e prática serão utilizadas a biblioteca da escola e no laboratório de informática.

CONTEÚDOS

Apesar de muitos jogos possibilitarem a interdisciplinaridade, todo o trabalho será estruturado sobre conteúdo das Diretrizes Curriculares de História para a Educação Básica.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais

CONTEÚDOS BÁSICOS
A experiência humana no tempo.
Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo.
As culturas locais e a cultura comum.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
O LOCAL E O BRASIL
O jovem aluno e suas percepções do tempo histórico (temporalidades e periodizações): memórias e documentos familiares e locais;
o jovem e suas relações com a sociedade no tempo (família, amizade, lazer, esporte, escola, cidade, estado, país, mundo.

A RELAÇÃO COM O MUNDO
A formação do pensamento histórico;
os vestígios humanos: os documentos históricos;
o surgimento dos lugares de memórias: lembranças, mitos, museus, arquivos, monumentos espaços públicos, privados, sagrados;
as diversas temporalidades nas sociedades indígenas, agrárias e industriais;
as formas de periodização: por dinastias, por eras, por eventos significativos,etc.

O LOCAL E O BRASIL
Os povos indígenas e suas culturas na história do Paraná: xetás, kaigangs, xoklengs e tupi-guaranis;
colonizadores portugueses e suas culturas na Amé rica e no território paranaense;
os povos africanos e suas culturas no Brasil e no Paraná;
os imigrantes europeus e asiáticos e suas culturas no Brasil e no Paraná;
a condição das crianças, dos jovens, dos idosos na história do Brasil e do Paraná.

A RELAÇÃO COM O MUNDO
O surgimento da humanidade na África e a diversidade cultural na sua expansão: as teorias sobre seu aparecimento;
as sociedades comunitárias;
as sociedades matriarcais;
as sociedades patriarcais;
o significado das crianças, jovens e idosos nas sociedades históricas.

O LOCAL E O BRASIL
Os mitos, rituais, lendas dos povos indígenas paranaenses;
as manifestações populares no Paraná: a congada, o fandango, cantos, lendas, rituais e as festividades religiosas;
pinturas rupestres e sambaquis no Paraná;
a produção artística e científica paranaense;

A RELAÇÃO COM O MUNDO
Pensamento científico: a antiguidade grega e Europa moderna;
a formação da arte moderna;
as relações entre a cultura oral e a cultura escrita: a narrativa histórica.

CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Foi utilizado com critério de avaliação a compreensão de processos históricos e as relações de espaço-tempo da história o trabalho realizado em grupo e o cumprimento de regras.

REFERÊNCIAS

ANDRADE, F; PEREIRA, C. K; RICON, L. E. O desafio dos bandeirantes. Rio de Janeiro: GSA, 1992.
ARIÈS, P. História social da criança e da família. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares nacionais: matemática. Brasília: MEC/SEF, 1997.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Pró­letramento: programa de formação continuada de professores dos anos/séries iniciais do ensino
fundamental: matemática. Brasília: MEC/SEB, 2007.
BROUGÈRE,G. Jogo e educação. Tradução de Patrícia Chittoni Ramos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
COOK, M; TWEET, J; WILLIANS, S. Dungeons & Dragons – livro do jogador. 3. ed. São Paulo: Devir, 2001.
_______________________________. Dungeons & Dragons – livro do mestre. 3. ed. São Paulo: Devir, 2001.
FAIRCHILD, T. M. O discurso de escolarização do RPG. 186f. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós­Graduação em Educação – Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, 2004.
FREITAS, L. E. R. O Role Playing Game e a Escola: Múltiplas linguagens e competências em jogo – um estudo de caso sobre a inserção dos jogos de RPG dentro do currículo escolar. 176 f. Dissertação de mestrado. Programa de Pós Graduação em Educação, Departamento de Educação do Centro de Teologia e Ciências Humanas, Pontifícia Universidade Católica/Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2006.
HUIZINGA, J. Homo Ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo: Perspectiva, 1996.
REIS, Silvia Marina Guedes dos. A matemática no cotidiano infantil - São Paulo: Papirus, 2006.
JACKSON, S. GURPS módulo básico. 2. ed. São Paulo: Devir, 1994.
RICON, L. E. Mini­GURPS o descobrimento do Brasil. São Paulo: Devir, 1999.